Difícil achar um símbolo de liberdade tão expressivo como o condor sobrevoando os Andes peruanos. A música “El Condor Pasa” reflete com extraordinária beleza esse símbolo, inspirada na magnificência do Império dos Incas. Embora muita gente ache que a composição é de Simon & Garfunkel, ela forma parte de uma Zarzuela peruana e foi composta por Daniel Alomía Robles em 1913. A letra original é baseada numa antiga canção de amor, escrita em quéchua. A Zarzuela também fala de liberdade. Transcorre num assentamento mineiro em Cerro de Pasco e descreve o enfrentamento de duas raças: Incas e anglo-saxônios. Tão longe esse condor voou, que a música foi incluída no repertório do "Disco de ouro da Voyager", enviado ao espaço profundo, como parte do patrimônio musical que poderia representar à humanidade num possível encontro com outras espécies. No vídeo, uma versão ao vivo do grupo CantAndino, interpretando um arranjo do grupo boliviano Los de Canata.
Uma mistura irreverente de idéias e opiniões, por momentos confusas e contraditórias, escritas em línguas também confusas (principalmente portunhol..).
quinta-feira, 23 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Borgianas
de mis humillaciones y fracasos;
desde esa puerta he visto los ocasos
y ante ese mármol he aguardado en vano.
Aquí el incierto ayer y el hoy distinto
me han deparado los comunes casos
de toda suerte humana; aquí mis pasos
urden su incalculable laberinto.
Aquí la tarde cenicienta espera
el fruto que le debe la mañana;
aquí mi sombra, en la no menos vana
sombra final se perderá, ligera.
No nos une el amor sino el espanto;
será por eso que la quiero tanto.
Jorge Luis Borges
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