sábado, 30 de abril de 2011

Para que serve a ciência?



                                                                     (Quino)

Vou mudar a tônica neste post, afastando-me apenas superficialmente do tango, já que na essência, a meu ver, quase qualquer atividade humana pode ser descrita pelos versos de Cambalache.
Um amigo muito próximo, porém distante geograficamente, me enviou um vídeo que me fez refletir, sentir, lembrar, questionar tempos que eu achava esquecidos. Tempos em que decidi, depois de muitas dúvidas, questionamentos e medos, ser um cientista.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Névoas...


Se aproxima o feriadão de semana santa e, provavelmente, muitos aproveitarão a folga para conhecer algum lugar "exótico". Nos últimos tempos, dada a conjuntura econômica, Buenos Aires é um desses destinos escolhidos por muitos turistas. Uma dica interessante, que deveria ser regra de todo viajante, é tentar evadir-se dos circuitos turísticos comerciais e aventurar-se a percorrer "o bairro", a cidade real, fazendo contato com pessoas reais, longe dos estereótipos criados ao longo de tanto tempo. A percepção da cultura da cidade ajuda a vivenciar com mais intensidade esta experiência singular. Neste sentido, a poesia apresenta uma perspectiva privilegiada que, com certeza, fará com que esses dias de férias sejam muito mais do que um divertimento. E, quem não for viajar, pode aproveitar a poesia e a música para fazê-lo, desfrutando da liberdade infinita que brinda esse meio de transporte.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A bíblia e o aquecedor ("la biblia contra el calefón")

O primeiro post serve para apresentar meu blog que, provavelmente, será um “cambalache”. Uma mistura de ideias e línguas, nem sempre claramente identificadas.

Cambalache é isso mesmo, uma palavra muito usada na região do “Rio de La Plata”, de forma algo despetiva, para se referir a uma coisa ou situação confusa, misturada, bagunçada e geralmente de pouco valor. Literalmente, “Cambalaches” eram lugares onde podia-se vender e comprar quase qualquer coisa, barganhando bastante. Dai a frase, famosa na Argentina, “a bíblia e o aquecedor” que denota essa mistura insolente.